quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Forró estilizado é light diante do funk carioca

Que o forró estilizado tem composições de péssimo gosto, ninguém duvida mas, como nordestino, tenho que protestar contra o funk carioca e defender que este tipo de forró tem gerado inúmeros postos de trabalho pelo interior dos nove estados da região mais pobre do país.

São pessoas que poderiam estar roubando, matando, se prostituindo e etc e hoje têm empregos como seguranças, armadores de palco, dançarinos e músicos. Portanto, há um lado bom por trás da baixa qualidade musical.

Sobre a falta de respeito às mulheres e etc, é verdade que alguns títulos, como "Rei do Cabaré", "Viva a Putaria" entre outros são pesados, mas são café pequeno diante das composições funkeiras que detalham em letras de música, verdadeiras cenas de sexo explícito. Ademais, as "danças e bondes" armados nos bailes chegam até o sexo propriamente dito.

Outro tema abordado nas letras do ritmo mais popular do Rio de Janeiro é a violência banalizada nos morros e presente no cotidiano dos cidadãos cariocas. Além disso, há uma inversão de valores onde o traficante deixa de ser bandido, passando a ser herói e a polícia se torna o grande vilão das comunidades.

Então mestre Suassuna, vamos bater mas "de leve".

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