Do Correio da Bahia - Cerca de 1200 funcionários da Prefeitura Municipal de Juazeiro, a 511 quilômetros de Salvador, foram demitidos nesta segunda-feira (13). A maioria dos dispensados, aproximadamente 600, eram vinculados à Secretaria da Saúde.
Apesar do corte de um terço no quadro de funcionários do setor, a Prefeitura defende-se dizendo que não haverá impacto no atendimento aos cidadãos. Segundo o secretário de Administração e Fazenda do município, Jorge Nascimento, a medida não foi uma retaliação à derrota nas eleições do atual prefeito Misael Aguilar Silva Jr.(PMDB). “Tivemos que demitir os funcionários para pagar uma dívida com a União que existe desde a década de 90. O valor do débito já chega a R$ 5,4 milhões e se mantivéssemos o quadro de servidores não teríamos como pagar”, completa o secretário.
A expectativa do município é de que seja feita uma economia de R$ 2,4 milhões com a demissão dos servidores até dezembro (final da gestão do prefeito Misael). Nascimento afirma que a decisão de demissão foi inevitável, pois a Prefeitura não teria como efetuar o pagamento dos salários dos servidores e da dívida como a União. O pagamento dos direitos trabalhistas dos servidores demitidos não serão feitos imediatamente. Isso, porque as rescisões estão condicionadas a decisões judiciais. No entanto, o período de demissão na cidade ainda não acabou.
Segundo informações da Prefeitura, ainda será avaliada a necessidade de quebrar o contrato de pelo menos mais 300 funcionários para amortização da dívida com a União.
2 comentários:
Sim, foi uma retaliação! Uma pessoa de minha família foi demitida pelo fato dela não ter comparecido em todas as caminhadas do candidato Misael Aguilar, esta foi a desculpa da Secretaria de Saúde de Juazeiro-BA no momento da escolha de quem iria sair.
Os funcionários falam que será atingido alguns atendimentos e também os serviços terão queda na qualidade.
Estou indignado!
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