quinta-feira, 9 de abril de 2009

Mau desempenho no gramado e no cofre

Gabriel Carvalho

Se o time do Bahia foi um fenômeno de público, renda e um pouco no futebol apresentado até meados do mês de março, o mesmo não se pode dizer do mês de abril.

Nos três últimos jogos da equipe no Estádio Roberto Santos (Pituaçu), em partidas válidas pelo Campeonato Baiano, a renda bruta total foi de aproximadamente R$ 443 mil, média de R$ 147 mil por jogo. Com relação ao público, a equipe da capital levou 21 mil torcedores ao campo, média de 7 mil por partida.

Já a média dos primeiros sete jogos em Pituaçu foi de 18.163 tricolores com renda total de R$ 2 milhões, o que representa R$ 285 mil em caixa a cada partida.

Coincidentemente, o time em campo também caiu bastante de produção. Nas primeiras sete partidas, foram 21 gols marcados, média de três a cada jogo, apenas três sofridos, além de seis vitórias e um empate.

Desde o fim de março, foram apenas duas minúsculas vitórias (1x0 no Camaçari e 2x1 no Madre de Deus), além de um empate sem gols contra o Fluminense de Feira de Santana.

E não foram só os maus resultados em campo que contribuíram para a fuga do torcedor. A iniciativa da direção do clube em cobrar ingressos para crianças com idade acima de cinco anos também deve ter influenciado na queda de expectadores no Roberto Santos.

Opinião - Imagine um assalariado de Salvador, que ganha até R$ 500, ter que ver o Bahia três vezes em campo no mês, com dois filhos. Seria um investimento de pelo menos R$ 180, quase a metade do salário. Diretoria do Bahia, hellooooooooo!!!!!!!

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