Tricolores e brancas com detalhes em azul e vermelho, as camisas imaginárias tomaram conta das redes sociais neste sábado (14). Embora haja o desejo dos torcedores, a assessoria do Bahia não confirma negociação com a fornecedora alemã e, para atrapalhar os sonhos da massa, o clube tem um contrato de mais dois anos com a Nike.
Questões contratuais à parte, a verdade é que a insatisfação com a empresa americana é grande entre dirigentes e torcedores de Bahia, Coritiba e Santos. Com o tricolor baiano, a fornecedora de material esportivo cometeu uma série de gafes.
A primeira delas foi, em 2012, a quase repetição do uniforme número um da antiga fabricante, a Lotto. Antes disso, a Netshoes passou um período de quase três meses sem enviar as camisas, com o clube jogando com um material fabricado em um “fundo de quintal”. Em seguida, a Nike lançou o terceiro uniforme do time com uma camisa que mais parecia uma ponta de estoque do Arsenal, além de retardar ao máximo a divulgação do segundo padrão, que com a ausência da cor branca na camisa deixou muita gente frustrada.
No ano de 2013, a multinacional apresentou a camisa tradicional com diversas mudanças e, pouco tempo depois, um suposto uniforme com tons que estavam mais para rubro-negro do que tricolor surgiu na web, apressando o lançamento da camisa três, que possui um efeito dégradée nas cores azul e rosa. Este exemplar, entretanto, é uma cópia idêntica da camisa do Freiburg FC, da Alemanha.
O pacote de trapalhadas da empresa com o time de maior torcida da Bahia em 2013 foi o vazamento da camisa tricolor, com mais de seis meses de atraso do lançamento – que sequer ocorreu.
Por fim, a empresa, que está no segundo ano – de um total de quatro – de contrato com o Bahia nem sequer cogitou o lançamento de uma camisa retrô, que faz bastante sucesso entre os torcedores e que até agora só tem versões piratas da Adidas.
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