segunda-feira, 11 de maio de 2009

Geddel pavimenta candidatura ao governo do Estado

Sem se importar com a fraca pontuação nas recentes pesquisas de intenção de voto (a principal foi do Datafolha), o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, começa a pavimentar solidamente a sua candidatura ao Governo do Estado. Sem falar diretamente, mas utilizando alguns interlocutores, o cacique do PMDB baiano já dá sinais de que romperá formalmente a aliança política firmada em 2006 com o governador Jaques Wagner.

No último fim de semana, surgiu um fato novo ao divórcio do PT com o PMDB, que entregaria uma carta de fim de namoro.

Alguns, como o secretário Rui Costa (Relações Institucionais) chiaram, afirmando que não é deste jeito que se acaba uma relação. Outros, já do lado peemedebista, afirmam que foi o PT que acabou com o casamento, ao arrumar as malas para uma candidatura própria à prefeitura de Salvador, deixando João Henrique a ver navios.

O difícil para o ministro Geddel será convencer Paulo Souto a não se candidatar, uma vez que o presidente do Democratas vislumbra voltar a morar no Palácio de Ondina. Mesmo assim, uma coisa é certa na sucessão 2010: a força de Geddel, com seus mais de 100 prefeitos não é algo a ser desprezado nem por Wagner e nem por Souto, mas o problema é que os três querem a cadeira de governador, mas só há duas vagas competitivas na disputa, sendo que uma é, por consquência natural, do atual chefe do Executivo baiano .

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