Ao sair de Copacabana, na Zona Sul do Rio, para o Riocentro, na Barra da Tijuca, enfrentei uma verdadeira Via Crucis na manhã desta quarta-feira (19). Engarrafamentos por toda a Cidade Maravilhosa me fizeram lembrar da maltratada Salvador e suas avenidas imóveis (Paralela, Bonocô, ACM, dentre outras). Foi exatamente uma hora e trinta e dois minutos o tempo necessário para chegar de um ponto a outro da cidade.
A situação é tão grave que até os taxistas da capital fluminense se recusam a fazer corridas para o Riocentro, alegando prejuízos financeiros. E olhe que uma corrida de Copacabana à Barra dá algo em torno de R$ 75.
O motorista do carro que me levou, por exemplo, afirmou que levaria mais duas horas para retornar ao centro do Rio e disse que só chegaria lá perto do meio dia. Pasmen, nós saímos de Copacabana às 7h45.
Eu fico imaginando apenas uma coisa: se o Rio, que tem uma engenharia de tráfego organizada, tem metrô e um sistema ferroviário que funciona não está preparado para a Copa, o que será de Salvador, com aquele inchaço na Avenida Paralela ?
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