Se
para muitos ser corno representa ter que "lavar a honra" com sangue, o
que se vê estampado diariamente nos jornais, para outros é uma condição
que os deixa feliz, se torna motivo de piada e até de criar uma
associação, como é o caso de Miguel Antônio Campos dos Santos, que mora em Salvador e
declara ser corno assumido e feliz. "Eu sou corno de carteirinha, mas
muito feliz".
Além de mostrar a carteira da associação, ele mostra fotos vestido a caráter e sempre com um sorriso nos lábios. E
não é apenas nas fotos esta felicidade. O seu dia a dia no trabalho é
marcado por uma risada larga, principalmente quando chamado de corno,
ao invés do seu nome verdadeiro.
Essas situações que para alguns são motivo de ser
uma pessoa tímida, retraída, ele usa a seu favor e diz que se dá "muito
bem com a mulherada". Tanto que quando se refere às mulheres é sempre
no plural, pois ele ressalta que tem várias namoradas. "Adoro as
mulheres, por isso não posso me importar com chifres, quanto mais
mulheres, mais chifres e mais felicidade", e abre um sorriso!
Miguel ainda afirma que ser corno é uma tradição de família que vai passando de geração em geração.
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