domingo, 20 de janeiro de 2013

Começou o ano mal



O resultado de vitória por 3 a 2, em um Pituaçu vazio, em noite em que a principal atração da cidade era o Festival de Verão, colocou o Bahia provisoriamente na liderança do seu grupo, na Copa do Nordeste e também as barbas dos torcedores de molho para uma temporada que mal está começando e que pode terminar mal.

Se dentro de campo o time, que não teve sequer tempo para uma preparação decente, não agradou os pouco mais de 6 mil apaixonados pelas cores azul, vermelha e branca, fora dele também decepciona outros milhões de enlouquecidos que formam uma grande massa no estado e em todo o Brasil, por que não?

Episódio que tem que ser superado, a venda do promissor Gabriel nos acorda do sonho de torcer para um time grande, mostrando a cruel realidade de um gigante em termos de torcida e nanico no que se refere à sua administração.

Fatos como estes já narrados evidenciam e podem estar anunciando uma tragédia para o fim de 2013.

Em um texto publicado pelo Blog IBahia FC, do Portal Ibahia, o jornalista Elton Serra fala do fechamento da Fábrica de Ídolos, numa referência à venda precoce de Gabriel. Eu ouso em ir mais além. Se a equipe já não tem ídolos, também não tem um bom departamento de marketing e eu vou dizer porque.

O clube erra em não repetir a numeração fixa adotada no Brasileirão de 2011 e mantida no ano passado, pois embora os jogadores que aí estão não tenham a qualidade técnica desejada, muitos deles possuem identificação com a torcida e poderiam ajudar a comercializar as camisas oficiais do clube.

Eu creio que vários torcedores gostariam de comprar a camisa 31 de Marcelo Lomba ou a 22 de Tite. A número nove de Souza e a sete, de Fahel, também teriam saída. Mas o que a diretoria fez? Nada... Simplesmente colocou um time que conserva, em sua maioria atletas de 2012, com numeração de 2013.

Um comentário:

Anônimo disse...

Alem disso vc não vê ações de marketing efetivas, nisso o rival rubro-negro da de lavagem, pois no departamento deles tem pessoas o tempo inteiro quebrando a cabeça para inovar (como foi o caso da campanha de doações de sangue, que mesmo não trazendo um resultado financeiro, trouxe em fixar a marca na mídia). Da mesma forma o Bahia poderia trazer jogadores como o rival está fazendo (por mais que possa não da certo, pelo menos eles estão investindo). E se fosse uma diretoria comprometida e com respeito no "mercado" encontraria empresários afim de investir na chegada de jogadores com certo nome.
Outro detalhe importante é que essa diretoria só traz jogadores de "nome" em fim de carreira.
Thiago Portugal