O resultado de vitória por 3 a 2, em um Pituaçu vazio, em
noite em que a principal atração da cidade era o Festival de Verão, colocou o
Bahia provisoriamente na liderança do seu grupo, na Copa do Nordeste e também
as barbas dos torcedores de molho para uma temporada que mal está começando e
que pode terminar mal.
Se dentro de campo o time, que não teve sequer tempo para uma
preparação decente, não agradou os pouco mais de 6 mil apaixonados pelas cores
azul, vermelha e branca, fora dele também decepciona outros milhões de enlouquecidos
que formam uma grande massa no estado e em todo o Brasil, por que não?
Episódio que tem que ser superado, a venda do promissor
Gabriel nos acorda do sonho de torcer para um time grande, mostrando a cruel
realidade de um gigante em termos de torcida e nanico no que se refere à sua administração.
Fatos como estes já narrados evidenciam e podem estar anunciando
uma tragédia para o fim de 2013.
Em um texto publicado pelo Blog IBahia FC, do Portal Ibahia,
o jornalista Elton Serra fala do fechamento da Fábrica de Ídolos, numa
referência à venda precoce de Gabriel. Eu ouso em ir mais além. Se a equipe já
não tem ídolos, também não tem um bom departamento de marketing e eu vou dizer
porque.
O clube erra em não repetir a numeração fixa adotada no
Brasileirão de 2011 e mantida no ano passado, pois embora os jogadores que aí
estão não tenham a qualidade técnica desejada, muitos deles possuem identificação
com a torcida e poderiam ajudar a comercializar as camisas oficiais do clube.
Eu creio que vários torcedores gostariam de comprar a camisa
31 de Marcelo Lomba ou a 22 de Tite. A número nove de Souza e a sete, de Fahel,
também teriam saída. Mas o que a diretoria fez? Nada... Simplesmente colocou um
time que conserva, em sua maioria atletas de 2012, com numeração de 2013.
Um comentário:
Alem disso vc não vê ações de marketing efetivas, nisso o rival rubro-negro da de lavagem, pois no departamento deles tem pessoas o tempo inteiro quebrando a cabeça para inovar (como foi o caso da campanha de doações de sangue, que mesmo não trazendo um resultado financeiro, trouxe em fixar a marca na mídia). Da mesma forma o Bahia poderia trazer jogadores como o rival está fazendo (por mais que possa não da certo, pelo menos eles estão investindo). E se fosse uma diretoria comprometida e com respeito no "mercado" encontraria empresários afim de investir na chegada de jogadores com certo nome.
Outro detalhe importante é que essa diretoria só traz jogadores de "nome" em fim de carreira.
Thiago Portugal
Postar um comentário