quinta-feira, 25 de abril de 2013

Alemanha 8x1 Espanha





Gabriel Carvalho

Estamos a quase um ano do Mundial de Futebol da Fifa e as especulações em torno das seleções favoritas já começam a brotar como flores em tempos de primavera. Esta semana, dois jogos importantes ocorreram na Champions League, principal torneio de clubes da Europa.  Bayern e Barcelona, em Munique e Bourussia e Real Madrid em Dortmund, serviram para acender um alerta entre os espanhóis, embora Barça e Real sejam clubes globalizados.

Os desempenhos dos times do polonês Levandowisk (Bourussia), que marcou quatro gols em cima do Real Madrid e do alemão Müller (Bayern), que fez dois no Barcelona, mostraram que o país do chucrute anda em alta no mundo da bola e com chances para lá de reais de proporcionarem uma final germânica na Champions.

E não são só os clubes alemães que estão em alta. A seleção possui nada menos que 89% de aproveitamento no Grupo C europeu das Eliminatórias. Com 16 pontos, oito a mais que a Áustria, que ocupa a segunda posição, a Alemanha possui um cartel de cinco vitórias em seis jogos. O único tropeço foi o empate em 4 a 4, jogando diante de seus torcedores contra a Suécia.

Quem associa o futebol alemão a muitos volantes e uso da força é contrariado pelos números. Na atual campanha o time marcou 22 gols e sofreu sete, totalizando um saldo de 15 tentos e uma média de 3,6 por partida.

No lado sul-americano do Planeta Bola, o Brasil de Luiz Felipe Scolari segue aos trancos e barrancos, com apenas uma vitória diante da fraca Bolívia. No último jogo contra o Chile, a seleção – que atuou com jogadores “nacionais” – amargou um empate sem graça no Mineirão com o placar de 2 a 2. Apesar das críticas e do estilo de treinar  e administrar, o Felipão tem tradição em copas e mostrou isso com Grêmio, Palmeiras e a própria Seleção Brasileira, vencendo um improvável Mundial em 2002.

Nas eliminatórias do continente, a Argentina segue líder, o que não é surpresa para quem tem o melhor jogador do mundo (Lionel Messi). São sete triunfos em 11 partidas. Surpreendente, entretanto, é o desempenho do Equador (segundo colocado), Venezuela (quinto) e Uruguai, que na sexta posição estaria fora até da repescagem se a competição terminasse agora. O Paraguai, que tem clubes tradicionais e que já deu trabalho a grandes seleções em mundiais, a exemplo do que fez com a França em 1998, segura a lanterna.

Como no futebol o jogo só termina quando acaba, aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

Nenhum comentário: