sexta-feira, 20 de abril de 2012

Candomblé Elétrico de Ituberá



Gabriel Carvalho, do DFG

Rica em belezas naturais com paisagens deslumbrantes como as da Cachoeira do Tremembé, as praias do Arquipélago de Tinharé, dentre outras, a região do Baixo Sul da Bahia é também um dos berços culturais da Boa Terra. Uma das principais jóias deste manancial é o Candomblé Elétrico, uma representação miniaturizada da  religião de matriz africana que já existe há 62 anos.


Criado pelo artista circense baiano, Braz Pereira, o Candomblé Elétrico serviu como uma representação da manifestação baiana nos locais por onde o seu circo passava. Um destes lugares foi a Estação da Central do Brasil, no Rio de Janeiro, onde em 1953 a engenhoca teve um espectador ilustre: ninguém menos que o presidente Getúlio Vargas.

Baianas, filhos de santo, babalorixás, ialorixás e até um Preto Velho compõem o cenário de um terreiro de candomblé em dia de festa.

Com o passar dos anos e o envelhecimento de Braz, o equipamento foi se deteriorando e quase foi extinto. Somente em 1993, o maquinário do Candomblé Elétrico foi reformado e hoje seus proprietários o levam de Ituberá, município onde fica guardado, para diversas partes da Bahia.

Nenhum comentário: