sábado, 29 de março de 2014

OPINIÃO: Avianca não está bem com o Nordeste


Gabriel Carvalho*

Depois de declarações bizarras de um jumento (com todo o respeito ao animal), ou melhor piloto, que ofendeu o povo nordestino ao relatar a má prestação de um serviço em um restaurante da Paraíba, a companhia aérea Avianca, que tem bons serviços de bordo, diga-se de passagem, continuou com a sua agonia com a Região Nordeste do Brasil.

Um pouso forçado em Brasília, após decolar de Pernambuco e uma parada de emergência no Ceará marcam uma série de experiências desastrosas da empresa com os nordestinos.

A primeira foi relatada na Folha de São Paulo pelo ex-deputado federal, Edson Duarte (PV), que comparou os preços da companhia com os de uma viagem para o Caribe. É isso mesmo: o trecho de Brasília para Petrolina, cidade do Sertão de Pernambuco, custava a mesma coisa que ir para Cancun. A empresa justificou a questão de custos e fez um trololó (sic) que acabou não convencendo a ninguém.

Em seguida veio o piloto, que detonou o povo da região em sua página no Facebook, adjetivando-os de burros, porcos e outras coisas mais pejorativas. A empresa fez o que era esperado e afastou o funcionário preconceituoso.

E, por último, os episódios da parada de emergência e pouso forçado já relatados acima.

O que resta à companhia, além de reforçar a retratação que já fora feita com o povo do Nordeste, é procurar os manuais de gerenciamento de crise e apelar para Padre Cícero, que viveu no Sertão do Cariri, no Ceará, Frei Damião, que era italiano, mas passou a vida em Pernambuco e Irmã Dulce, freira baiana beatificada pelo Vaticano.


*Gabriel Carvalho é jornalista, publicitário e especialista em Redes Sociais Digitais e Assessoria de Imprensa

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