As vezes me pergunto o que
tem a ver comunicação com futebol e sempre me surpreendo com algumas
semelhanças. Nos períodos a seguir, veremos como esses dois segmentos se
afinam.
No início do ano de 2011, o
ex-melhor do mundo pela Fifa e quase ex-jogador de futebol, Ronaldinho Gaúcho,
foi anunciado com pompas, plumas e paetês por um Flamengo que estava atolado em
dívidas e sem um grande patrocinador.
A passagem do antigo Camisa
10 rendeu um título do Campeonato Carioca e uma classificação para a Taça
Libertadores da América, porém, a contribuição dada pelo ex-craque não foi
relevante para as duas campanhas, digamos assim, exitosas.
Um ano depois, Ronaldinho
Gaúcho saiu quase execrado pela torcida e diretoria do rubro-negro do Rio, pois
não conseguiu sucesso ao jogar apenas amparado no nome. Segundo os
especialistas e cronistas, o futebol de hoje exige preparo físico, dedicação e abstinência
das noitadas, o que o jogador não parecia disposto a fazer.
Na TV, o que se vê é uma
situação parecida e inversa ao mesmo tempo. Jornalista premiada e dona de um
carisma e talento estratosféricos, Fátima Bernardes parece viver dias de grande
tormento com a estreia do seu programa diário na manhã da Globo, que perde em audiência
para uma dupla de palhaços (com todo o respeito a essa categoria artística). A
ex-estrela do Jornal Nacional patina como comunicadora e parece não ter o
domínio da atração que tem plateia em vez de teleprompter.
Engessada como na bancada de
um telejornal conservador, ela parece não ter muita intimidade com o público e tampouco
jogo de cintura para segurar a onda de um programa ao vivo que precisa de
improvisos.
Assim, voltamos à velha
questão. O que futebol e comunicação têm em comum? Para praticá-los é preciso
ter talento, treinar muito e se dedicar. Ou seja: Jogar só com o nome não leva
o time a ganhar títulos.
Um comentário:
O JN registra boa audiência por estar entre duas novelas e em horário nobre, o que fideliza o público. Se ela emitisse opinião no JN, até poderiamos pensar que ela tem seguidores. Entretando, na bancada, ela só lia notícias!
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